Como já dito em outra postagem, estou viajando já faz alguns dias ao “Grande Sertão: Veredas”. Neste percurso, venho encontrando perolas que desejo compartilhar com alguns poucos visitantes que freqüentam este espaço:
“Senti pena daqueles pobres, cansados, azombados, quase todos sujos de sangues secos – se via que não tinham esperança nenhuma decente (...). O que demasia na gente é a força feia do sofrimento, própria, não é a qualidade do sofrente.”
“Senti pena daqueles pobres, cansados, azombados, quase todos sujos de sangues secos – se via que não tinham esperança nenhuma decente (...). O que demasia na gente é a força feia do sofrimento, própria, não é a qualidade do sofrente.”
O livro é de uma beleza, além de trazer uma séria de definições perfeitas, próprias do humano, que não se encontram em nenhum dicionário, ou mesmo em livros teóricos.
2 comentários:
É uma das melhores obras literárias na língua portuguesa. Com o sotaque e o cheiro e a vida e tudo.
Feliz Natal e um Ano Novo pleno de conquistas!
Cada cristal de neve é único, como cada um de nós.
A cada ano acumulamos vitórias e derrotas, que nos fractalizam como migalhas de pão sobre a mesa.
O sentido de tudo consiste em sermos conscientes de que a neve do tempo nos une em um único manto branco, onde cada cristal se une a outro, tornando as partes um todo.
Que seja um 2006 de Paz e Saúde!
…E que acumulemos mais ganhos que perdas.
Allan
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