“O átomo é o último refúgio em que o ser, reduzido aos seus elementos primários, prosseguirá numa espécie de imortalidade surda e cega, de morte imortal, que, tanto para Lucrécio quanto para Epicuro configura a única felicidade possível.
Problemas dos tempos modernos: subtrair o homem ao destino equivale a entregá-lo ao acaso.
Enquanto aos olhos de todos a humanidade levava na terra uma vida abjeta, esmagada sob o peso de uma religião cujo rosto se mostrava do alto das regiões celestiais, ameaçando os mortais com seu aspecto horrível, o primeiro, um grego, um homem, ousou levantar contra ela os seus olhos mortais, e contra ela insurgir-se... E assim a religião foi derrubada e pisoteada, e, quanto a nós, a vitória nos eleva aos céus.”
Problemas dos tempos modernos: subtrair o homem ao destino equivale a entregá-lo ao acaso.
Enquanto aos olhos de todos a humanidade levava na terra uma vida abjeta, esmagada sob o peso de uma religião cujo rosto se mostrava do alto das regiões celestiais, ameaçando os mortais com seu aspecto horrível, o primeiro, um grego, um homem, ousou levantar contra ela os seus olhos mortais, e contra ela insurgir-se... E assim a religião foi derrubada e pisoteada, e, quanto a nós, a vitória nos eleva aos céus.”
(Lucrécio, citado por Albert Camus em - O homem Revoltado)
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